Degradação do solo e seus impactos ambientais e econômicos
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23 setembro, 2025

Degradação do solo e seus impactos ambientais e econômicos

Como a degradação dos solos influencia na sustentabilidade e na economia? Emissão de poluentes e diminuição da rentabilidade são alguns dos problemas gerados

O solo é a base da produção agrícola e da manutenção dos ecossistemas. É dele que muitas famílias tiram o seu sustento e levam o alimento a mesa de outras. Mesmo tendo tamanha importância, práticas inadequadas de manejo, como preparo intensivo, monocultivos sem rotação, uso excessivo de insumos químicos e ausência de cobertura vegetal, têm levado à degradação acelerada de áreas agrícolas. A degradação do solo compromete atributos físicos, e biológicos, reduzindo sua capacidade produtiva e gerando impactos ambientais de grande escala.

A redução da fertilidade (química), a compactação e a erosão (física) e o empobrecimento da matéria orgânica (biológica) resultam em solos cada vez mais degradados e menos produtivos. Com a produtividade caindo safra após safra, produtores frequentemente recorrem à abertura de novas áreas para manter a produção, muitas vezes em áreas de vegetação nativa. Esse processo amplia o desmatamento, compromete a biodiversidade e pressiona ainda mais os recursos naturais, criando um ciclo insustentável de expansão agrícola.

Além da baixa produtividade, áreas degradadas se tornam fontes de gases de efeito estufa. A matéria orgânica, quando degradada, libera dióxido de carbono (CO₂) para a atmosfera, contribuindo para o aquecimento global. Em solos expostos, sem cobertura vegetal e sujeitos a erosão, as perdas de carbono são intensificadas. Isso transforma o solo, que antes era um potencial sequestrador de carbono, em um emissor líquido de CO₂ e outros gases, como dióxido de nitrogênio. Assim, a degradação não é apenas um problema agronômico, mas também ambiental.

Além da degradação ambiental, implica-se uma degradação financeira, pois reverte-se em custos maiores para o produtor. Recuperar solos que foram degradados exige investimentos maiores do que manter ou aumentar a fertilidade. Também é necessário investir em práticas de correção e conservação, como adubação verde, manejo de plantas de cobertura, aplicação de fontes corretivas de acidez e adubação, além da recomposição física e biológica do solo.

Esses investimentos, embora necessários para recuperação, representam despesas que poderiam ser evitadas com um manejo preventivo. Concomitante ao investimento, gera-se uma emissão de poluentes extra com a fabricação e transporte de fertilizantes extras. Portanto, a degradação do solo tem um impacto econômico e ambiental direto, reduzindo margens de lucro e aumentando o custo de produção.


Sendo assim, o manejo adequado do solo é a chave para prevenir a degradação e seus impactos ambientais e econômicos. A adoção de práticas integradas que beneficiam os atributos químicos, físicos e biológicos do solo é essencial. O controle da acidez, a manutenção de níveis adequados de fertilidade e a aplicação das práticas da Ferticorreção, contribuem para solos mais resilientes, produtivos e sustentáveis. Dessa forma, evita-se o desmatamento, reduz-se a emissão de CO₂ e mitiga-se a poluição atmosférica, promovendo uma agricultura mais regenerativa e alinhada às demandas globais de sustentabilidade.

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